sábado, 7 de março de 2009

Jogo da Memória

Você tem boa memória?
Aproveite e conheça os animais da Fauna Brasileira
http://www.turmadosaci.com/jogos/memoria_02.htm
http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?game=323

Poesia de Josuel Santos

Vai agora um conceito,

Que vamos debater;

Das espécies de uma região

Dos seus respectivos animais,

E da sua vegetação.

Falando resumido,

Sem muito a explicar;

A flora é a vegetação,

Que no mundo está a se “acabar”.

O Brasil é muito rico,

Possui uma flora encantadora;

Uma das mais belas do mundo,

Mas a situação está devastadora.

O homem com sua ignorância,

Não sabe aproveitar;

E esta riqueza tão bela,

Aos poucos está a se acabar.

Derrubadas e queimadas estão a se espalhar,

E um vazio ficando na nossa flora,

Se não houver consciência vai-se embora;

Precisa-se arborizar.

Matam por brincadeira,

E o tráfico está demais;

Assim nossa fauna vai-se embora,

Nossos tão preciosos e lindos animais.

Termo de muito debate,

E de muita comparação;

Que envolve a consciência,

De todo cidadão.

São tantos animais silvestres,

Que já estão em extinção;

Isso tudo porque o homem é ignorante,

E não sabe a riqueza que tem em mãos.

Assim desaparece,

Nossa fauna e flora ambiental;

O mundo precisa de consciência,

Para haver sobrevivência

Também precisamos de ajuda governamental.

Nosso grupo de trabalho resolveu falar sobre um assunto muito importante para a nossa sobrevivência: O Meio Ambiente. Muita gente ainda se coloca em posições extremistas. De um lado, estão os ecochatos, criaturas que gostariam de voltar à idade da pedra lascada - mas sem consumir carne - e amaldiçoam o progresso tecnológico; de outro, está a turma do não-tô-nem-aí, que encara o ambientalismo como prosopopéia flácida para acalentar bovino.
Como em quase tudo na vida, vale a máxima aristotélica: a virtude está no meio.
Xiitas ecochatos causaram, é verdade, um grande prejuízo à causa ambiental. Ações polêmicas de grupos como o Greenpeace, pertubações do status quo sem a menor conversa prévia e campanhas pouco fundamentadas criaram em muita gente um ranço contra qualquer tema relacionado a ecologia.
Só que não importam seus ranços ou preconceitos - a menos que você more numa bolha, está em constante interação com o meio ambiente. Quando você sofre com secas ou inundações, quando tem irritações respiratórias, quando escolhe verduras e legumes de fontes confiáveis, quando aprecia um bonito pôr-do-sol, quando reclama da poluição sonora e visual, você reforça a existência dessa interação.
Lentamente, o mundo está acordando para uma visão equilibrada das relações do homem com o espaço em que está inserido. A era das campanhas bombásticas ficou para trás; o que os ambientalistas procuram, atualmente, é a conscientização por meio de demonstrações científicas do estrago que já foi feito ao planeta e do que nos aguarda num futuro próximo, caso não repensemos nossos hábitos.
O marco dessa virada foi 2006: Al Gore, com seu documentário vencedor do Oscar Uma Verdade Inconveniente, realizou um brilhante e lúcido trabalho de conscientização. Merecidamente, acabou de receber, com o IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas), o Prêmio Nobel da Paz
. Entre os agraciados em anos anteriores estão personalidades como Kofi Annan, Nelson Mandela, Martin Luther King e Mikhail Gorbachev, o que dá uma idéia da importância da preocupação ambiental no mundo contemporâneo.
Aqui no Brasil, a consciência ecológica ainda não chegou para muita gente. Temos um governo que vê o meio ambiente como entrave para o progresso e se alinha com os pontos de vista da China, que já ocupa o posto de maior poluidora mundial. Muitos brasileiros prendem-se a discursos individualistas e demagógicos. Sobre o Dia Mundial Sem Carro
, em 22 de setembro último, houve quem dissesse que era frescura de ecochato, sem atentar para a necessidade urgente de racionalização do espaço urbano antes que se chegue ao completo caos. E sempre tem alguém para bradar "com tanta criança passando fome, vocês ficam se preocupando com plantinha", numa visão reducionista e ultrapassada do problema ambiental.
Apesar desse atraso, estamos vivendo o ano em que o meio ambiente entrou na pauta de discussões entre governantes, estudiosos, economistas e amigos em mesa de boteco. Aos poucos, surgem alternativas, mudanças de comportamento, revisão de valores e padrões de consumo que apontam para uma nova forma de encarar a ecologia.
A estrada do desenvolvimento sustentável é longa. Você pode começar a percorrê-la já, com pequenas atitudes, ou continuar no grupo dos egocêntricos acomodados parados no tempo e no espaço. E aí, o que vai ser?

Vegetação no Brasil - Fauna e Flora



As formações florestais cobrem mais da metade do território brasileiro. A mais importante é a floresta amazônica, a maior floresta equatorial do mundo, também chamada hiléia brasileira. Abrange toda a região Norte e parte do Centro-Oeste. Na faixa costeira, desde o sul da Bahia até Santa Catarina, encontram-se remanescentes da mata atlântica, a área florestal mais devastada do país, na qual a maior parte das árvores de médio porte foi derrubada para servir como combustível (lenha, carvão vegetal) ou para dar lugar a zonas agrícolas. De São Paulo até o Rio Grande do Sul, ocorria um tipo de floresta mais homogênea, a mata da araucária ou dos pinheirais que atualmente são encontrados em áreas muito restritas. Os babaçuais ou mata dos cocais caracterizam o litoral do Nordeste e trechos da bacia do rio Tocantins.
As caatingas são típicas da zona semi-árida do sertão nordestino, enquanto os cerrados formam grande parte da vegetação do Centro-Oeste e trechos de Minas Gerais e São Paulo. No extremo sul, ocorrem campos tipicamente herbáceos. A bacia do alto rio Paraguai é ocupada pelo chamado complexo do Pantanal, área de vegetação muito variada. Restingas, dunas e manguezais encontram-se na orla costeira.
A fauna terrestre brasileira não se destaca pelo tamanho nem pela ferocidade, como a de outras regiões do mundo tropical. Na área de florestas, encontram-se a onça, macacos, a preguiça, o caititu, serpentes (jibóia, sucuri), e aves (papagaios, araras e tucanos). É grande o número de insetos, sobretudo na Amazônia. Nas caatingas, cerrados e campos, predominam o tamanduá, o tatu, o veado, o guará, a ema e a siriema, batráquios (rãs, sapos e pererecas) e répteis (cascavel, surucucu e jararaca). Nos rios e lagos da região amazônica habitam o peixe-boi, o jacaré, o pirarucu, a tartaruga, bem como a lontra e a capivara. Algumas dessas espécies também são encontradas no Pantanal.
A fauna ornitológica brasileira é uma das mais ricas do mundo, com uma enorme variedade de espécies. Nela encontram-se numerosas aves de rapina, trepadoras, palmípedes e pernaltas, os galináceos e os columbídeos.
Veja Mais - Paisagens Naturais brasileiras do mundo!
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VÍDEO SOBRE A FAUNA E FLORA BRASILEIRA

Fauna Brasileira: Rica e ameaçada


Nossa Amazônia e Mata Atlântica, nosso Cerrado e Caatinga vêm dando lugar ao concreto e às crescentes populações urbanas e rurais. Em ritmo também alarmante, a fauna brasileira perde seu habitat e concorre com humanos e outras espécies invasoras. Muitos animais são extintos sem sequer serem catalogados pela ciência. Ou seja, para nós é como se nunca tivessem existido. Para se ter ideia, só nas listas oficiais de animais ameaçados já incluem pelo menos 92 mamíferos, 149 aves entre outros. Até mesmo os índios, os mais autênticos brasileiros, já perderam muito. Antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 5 milhões de índios no Brasil. Hoje, calcula-se que existam apenas 400 mil índios no Brasil. Por isso nós, como brasileiros conscientes, temos o dever de preservar nossas florestas, a "casa" da fauna brasileira.